11.11.08

Perfeição

Flores à ilusão estrangeira
do mestre em minhas mãos
Flores à morte das paredes,
que a pintura me atravessa
e me morde como um cão sem dono.
Flores à vida do homem que pinta
(e dos olhos de quem vê)

Entre um silêncio e outro, desconfio
(mas confio)
que a imperfeição é perfeita.