29.7.05

Medo?



Nosso medo mais profundo
não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo
é de que somos poderoso além de qualquer medida.

É a nosa luz, não as nossas trevas,
o que mais nos apavora.

Você se pergunta:
Quem sou eu para ser brilhante,
maravilhoso, talentoso e fabuloso?

Na realidade, quem é você para não ser?

Você é filho do Universo.
Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo.

Não há iluminação em se encolher,
para que os outros não se sintam inseguros
quando estão perto de você.

Nascemos para manifestar
a glória do Universo que está dentro de nós.

Não está apenas em um de nós: está em todos nós.

E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas
permissão para fazerem o mesmo.

E conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença automaticamente libera os outros.

22.7.05

Hora do descanso

Lua cheia para os leoninos. Lindona no céu lá fora. Hora de pentear a juba. Eu crio luminárias de papel e no descanso escrevo coisas. Por que meus descansos são mentais? Daqui a mais ou menos duas semanas estarei com um quarto de século. As abelhas! Sim, as abelhas, preciso pensar nas mil abelhas. Dois mil reais, no mínimo. Identidade. Ô foto, viu. Preciso renovar a carteira de motorista. Putz, amanhã é sábado, não vai dar. Não vai dar o caralho. Bom, o caralho com certeza não. Sacar o FGTS. Hein? Eu quero a minha mãe. As luminárias vão pegar fogo. Quem vem na minha festa? Vai ter festa? Esta? Quarenta. Exatamente quarenta dias. Vou fazer uma dieta. Estou me sentindo gorda por dentro. St Jon´s, eu já sim. Anorexia nada. Já fui gorda por fora também. 63. Hein? Filhos pra que? Cale a boca. Core energetics. E o livro do Dimas? Deixa eu terminar de ler. Vai ter palestra dia 6. Vida bovina! Amanhã eu vou sair sozínha. Vamos ver no e-mail. Change time and date. Não, para isso não. Eu preciso, eu pre-ci-so disso. De novo? Aí não... Vamos fazer um desenho. Deixa se virar. Saudade de tudo. Mentira. Saudade não. Vamos embora. Isso! Yoga no frio é chato. Chão gelado. Jump! Jump! Odeio banho frio. Ósculos e amplexos têm mais a ver. Zefa, quem morreu? E na semana que vem, como será? Preciso arrecadar o bastante. Frescura nada... E agora, José? Tudo sob controle. Minha frase preferida nos filmes de ação. Mas o cérebro das pessoas tá tirando férias. Apartamento não, odeio morar em apartamento. Despacha no dia 25. Liga pra lá agora. A letra está pequena demais? No meu computador está muuuito grande. Um vírus baixou aqui. Só pode.

Cale a boca, Regi. Cale os dedos. Deixe a vida ir acontecendo, ora bolas. Pelo menos nos próximos cinco anos.

2.7.05

Eva sem umbigo?


Eva sem umbigo. Francisco Brennand.

Uma questão deve afligir aos leitores mais curiosos: se Eva foi feita da costela de Adão, certamente não foi gerada em nenhum útero materno. Assim, com certeza não houve placenta. Se não houve placenta, também não houve cordão umbilical. Se não existiu cordão umbilical, não poderia haver umbigo. Portanto, as Evas pintadas e esculpidas por artistas diversos no mundo contêm um erro anatômico. Possivelmente, a única Eva retratada corretamente do ponto de vista anatômico, ou seja, sem umbigo, é brasileira; mais precisamente, a Eva perfeita é pernambucana e encontra-se exposta no ateliê do artista plástico Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand, nascido em 1927.
Fonte: Admirável Mundo Médico - A Arte na História da Medicina, de Armando Bezerra.