22.7.05

Hora do descanso

Lua cheia para os leoninos. Lindona no céu lá fora. Hora de pentear a juba. Eu crio luminárias de papel e no descanso escrevo coisas. Por que meus descansos são mentais? Daqui a mais ou menos duas semanas estarei com um quarto de século. As abelhas! Sim, as abelhas, preciso pensar nas mil abelhas. Dois mil reais, no mínimo. Identidade. Ô foto, viu. Preciso renovar a carteira de motorista. Putz, amanhã é sábado, não vai dar. Não vai dar o caralho. Bom, o caralho com certeza não. Sacar o FGTS. Hein? Eu quero a minha mãe. As luminárias vão pegar fogo. Quem vem na minha festa? Vai ter festa? Esta? Quarenta. Exatamente quarenta dias. Vou fazer uma dieta. Estou me sentindo gorda por dentro. St Jon´s, eu já sim. Anorexia nada. Já fui gorda por fora também. 63. Hein? Filhos pra que? Cale a boca. Core energetics. E o livro do Dimas? Deixa eu terminar de ler. Vai ter palestra dia 6. Vida bovina! Amanhã eu vou sair sozínha. Vamos ver no e-mail. Change time and date. Não, para isso não. Eu preciso, eu pre-ci-so disso. De novo? Aí não... Vamos fazer um desenho. Deixa se virar. Saudade de tudo. Mentira. Saudade não. Vamos embora. Isso! Yoga no frio é chato. Chão gelado. Jump! Jump! Odeio banho frio. Ósculos e amplexos têm mais a ver. Zefa, quem morreu? E na semana que vem, como será? Preciso arrecadar o bastante. Frescura nada... E agora, José? Tudo sob controle. Minha frase preferida nos filmes de ação. Mas o cérebro das pessoas tá tirando férias. Apartamento não, odeio morar em apartamento. Despacha no dia 25. Liga pra lá agora. A letra está pequena demais? No meu computador está muuuito grande. Um vírus baixou aqui. Só pode.

Cale a boca, Regi. Cale os dedos. Deixe a vida ir acontecendo, ora bolas. Pelo menos nos próximos cinco anos.